O Amor De Deus No Novo Testamento

O Amor De Deus No Novo Testamento

amor de deus no novo testamento

Quando falamos sobre o amor de Deus, precisamos considerar uma verdade essencial: Deus não ama, ele é amor. Quando afirmamos que Deus é amor, estamos destacando uma parte do seu caráter, um atributo de Deus que ele comunica com os homens. Isso quer dizer que Deus não é somente amor, mas o amor faz parte do seu caráter (atributo).  

Os atributos de Deus podem ser comunicáveis ou incomunicáveis, e o amor é um atributo comunicável, porque participamos desse atributo de Deus. Somente por isso podemos sentir e exercer o amor com Deus e com as pessoas.

O amor de Deus é descrito por toda a Bíblia, e no Novo Testamento em particular podemos destacar alguns pontos importantes; amor é sacrificial, verdadeiro e incondicional.

O Amor de Deus é sacrificial:

“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16)

No evangelho de João, no Novo Testamento, no capítulo três podemos ver a maior prova do amor de Deus para toda a humanidade. João faz essa afirmação que nos constrange com esse imenso amor, tão grande e profundo ao ponto de sacrificar o seu próprio filho para nos salvar.

É muito fácil falar sobre amor, mas viver o amor de maneira profunda e intensa é somente para aqueles que experimentam o amor de Deus, pois Ele demostrou o amor de maneira prática, sacrificando o seu filho amado, e nos ensinou através desse nobre gesto que o amor na vida do Cristão deve ser vivido na prática, não só em palavras, mas também em atitudes.

O Amor de Deus é verdadeiro:

“Pois estou convencido de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem demônios, nem o presente, nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Romanos 8:38-39)

O amor de Deus é verdadeiro e nada pode nos separar desse amor, Paulo diz, no Novo Testamento: “nem a morte, nem vida, nem anjos, nem demônios, nem o presente, nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus”, pois o amor de Deus é maior que todas essas coisas, é mais poderoso, e nada pode destruir esse amor.

Estamos acostumados com relacionamentos superficiais, que qualquer coisa é motivo de separação. Por isso podemos ter um pouco de dificuldade em entender a essência desse amor, um amor que nada pode destruir.

Na realidade, esse amor é tão verdadeiro, profundo e poderoso que a nossa capacidade humana não consegue medir ou conhecer de forma plena, embora possamos conhecer por partes, experimentar e até mesmo ser participantes desse amor.

Deus nos ensina a viver um amor verdadeiro, um amor profundo e não superficial, um amor que dure, que sobreviva as tempestades e dificuldades da vida.

O Amor de Deus é incondicional:

“Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça vocês são salvos”. (Efésios 2:4-5)

Paulo afirma em sua carta para a igreja de Éfeso que Deus nos amou quando ainda éramos pecadores, e não havia nada de bom em nós, pois estávamos mortos em nossos pecados, e mesmo assim Ele nos amou primeiro.

O Amor de Deus é incondicional, pois não exige condições, não tem uma lista de qualidades que possa nos habilitar a merecer esse amor. Paulo diz que esse amor é pela “GRAÇA” que não existem méritos, nem condições, mas por uma escolha soberana de Deus.

Ele escolheu nos amar primeiro, Ele nos deu vida quando estávamos mortos, perdoou os nossos pecados e nos justificou com o sangue de Cristo. Somos salvos pela graça e não por méritos pessoais.         

Conclusão

Podemos concluir que o amor de Deus é sacrificial, verdadeiro e incondicional, que ele nos amou primeiro, quando ainda éramos pecadores e estávamos mortos. Mas por causa desse amor, fomos salvos e herdamos a vida eterna. 

Se queremos ser pessoas melhores precisamos experimentar de fato esse amor em nossas vidas, pois é um amor disponível e pela graça, não precisamos fazer nada para merecê-lo, mas em gratidão devemos nos entregar de todo o coração a Deus e viver segundo a sua vontade. Somente quando experimentamos esse amor podemos amar, tanto a Deus como ao nosso semelhante, pois o amor de Deus é compartilhado conosco.


Para uma leitura mais completa e efetiva sobre o amor de Deus, confira o artigo “O Amor De Deus No Antigo Testamento”, escrito por Pedro Costa e disponível no nosso blog!

1 comentário até agora

Ivanildo Publicado em10:02 AM - 24 de maio de 2021

Maravilha!
Devemos nós demonstrar na prática esse amor de Deus, para com o próximo!

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