É muito comum ouvirmos das pessoas: “Ah, esse Deus de justiça do Antigo Testamento eu não quero, prefiro o Deus de Amor”. Mas será mesmo que existem essas duas personalidades de Deus? Um deus de ira que faz guerra e pune as pessoas e um deus de amor que salva e perdoa. Pois, vemos bem claro em Malaquias 3:6 Deus afirmando que não muda.
Quando falamos dos atributos de Deus, não podemos falar que um é maior que o outro, ou colocar um acima do outro e nem dizer que um ofusca outro, ou seja, Deus é Amor e Justiça. Foi assim no Antigo Testamento e assim será para todo o sempre.
É claro que no Antigo Testamento no deparamos com vários acontecimentos e violência como da guerra de Gideão. Vemos Deus fazendo Sansão ser um homem que matou milhares de inimigos e todas as guerras dos juízes, as guerras e Davi e dos reis. O próprio Deus condena pessoas e até cidades inteiras e determina a penalidade a ser aplicada. Há casos em que o próprio Deus aplica a penalidade sobre os que condenou: “E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra debaixo deles se fendeu, abriu a sua boca e os tragou com as suas casas, como também todos os homens que pertenciam a Corá e todos os seus bens” (Números 16:31-32). E há casos em que Deus ordena aos guerreiros de Seu povo que apliquem a penalidade, como é o caso que exemplificamos acima em Josué 6:21.
Temos que ver que do mesmo modo que essa Ira de Deus se manifesta em Josué 6 e 7, ela se manifesta em Ananias e Safira também. E assim também acontece com o amor de Deus. Vemos muito do amor e Deus no Novo Testamento, mas o amor sempre esteve no Antigo. O amor aparece em João 3:16 e aparece claramente em Deuteronômio 4:31 que diz:
“Pois o Senhor, o seu Deus, é Deus misericordioso; ele não os abandonará, nem os destruirá, nem se esquecerá da aliança que com juramento fez com os seus antepassados”.
O amor de Deus sempre foi para seu povo, sua Noiva. É nossa tendência olhar com mais foco a ira do Antigo Testamento e esquecer o amor, mas devemos tirar e esse foco errado e ver que Deus sempre foi o mesmo.
Deus agiu com muito amor quando tirou o povo do Egito abrindo o mar para salva-los dos inimigos e guiar todos pelo deserto até a Terra prometida. Deus libertou o povo de forma linda, e muito cuidadosa. Foi como uma mãe guiando um filho. Mas nossa tendência é apenas olhar os castigos e as guerras.
Os atributos de Deus nunca foram apenas ira, zelo e justiça, o amor, a graça e a misericórdia sempre caminharam junto. O Deus que corrigiu Israel é o mesmo que corrigiu os fariseus e o mesmo Deus que amou e perdoou os pecadores do Novo Testamento é o mesmo que amou e livrou os israelitas.
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Conclusão
Atualmente também vemos muitas guerras, discórdias, vários protestos, mas sabemos que existe um Deus que cuida de nós e nos ama muito. Da mesma forma foi no Antigo testamento, Deus se fez presente e cuidou daqueles que o amavam.
Em breve, postaremos um conteúdo exclusivo falando sobre o amor de Deus no Novo Testamento. Fique de olho e não perca nenhuma postagem do nosso blog!
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