A Confissão De Fé De Westminster

A Confissão De Fé De Westminster

Dentre todas as confissões de fé protestantes escritas, com certeza a mais conhecida e influente é a Confissão de fé de Westminster, sendo referência para a maioria das igrejas reformadas brasileiras e também a confissão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Redigiu-se a Confissão de fé de Westminster pela Assembleia de Westminster em 1643 durante a Guerra Civil inglesa. Tinha por objetivo  promover reformas na igreja da Inglaterra ao analisar os 39 artigos da religião anglicana. Aprovou-se o texto apenas em 1648 pelo Parlamento Inglês, após anos de debates e estudos teológicos.

Dessa forma, dividiu-se a Confissão em 33 capítulos, passando desde a Escritura como o meio pelo qual se revelou Deus ao homem, a verdade da criação, queda, pactos e redenção, até vida prática, doutrina, sacramentos e escatologia.

A IMPORTÂNCIA DA CONFISSÃO PARA A IGREJA CONTEMPORÂNEA

Apesar de ser um documento antigo, utiliza-se amplamente a CFW nos dias de hoje por diversas igrejas protestantes, em especial as igrejas Presbiterianas que mantém sua teologia alicerçada nesta Confissão.

Mas por que deveríamos nos preocupar com uma confissão de fé nos dias atuais?


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Assim, se voltarmos nossos olhos para o ensino apostólico, podemos notar uma preocupação com uma fé correta e sólida! Era desejo dos apóstolos de Cristo que a recém-nascida Igreja não se deixasse levar por falsas doutrinas e nem fosse uma “seita judaica”, mas que desenvolvesse sua identidade e maturidade sob o firme fundamento do Evangelho, a verdade pela qual lutaram em defesa.

O documento confirma e sistematiza as doutrinas cristãs, servindo de base apologética para confrontarmos as heresias e rejeitar os falsos ensinos, nos levando à convicção do Evangelho.

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra. – 2 Timóteo 3:16-17

O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. – Efésios 4:14-15

Conclusão

A Confissão de Westminster não nos leva apenas a preservar a ortodoxia em tempos onde o homem é seu próprio deus. Através dos ensinos fundamentados na doutrina apostólica, a CFW ajuda a estabelecer uma fé uniforme e verdadeira, guiando a Igreja à uma espiritualidade profunda, relevante e madura, que produz uma esperança firme e uma vida reta enquanto aguardamos a volta do nosso Senhor.


Júlia Fávari

Vida cristã, feminilidade e teologia.

Siga no Instagram: @jufavari

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