Teologias Contemporâneas

Teologias Contemporâneas

A reforma protestante que teve início na Europa Central no século XVI no ano de 1517, tem como um dos fundamentos principais a solas escrituras, que é a declaração da suficiência da palavra de Deus, pois nela encontramos a revelação de Deus necessária para a vida cristã, esse movimento da reforma aconteceu porque a igreja naquele momento não tinha as escrituras como base para a sua teologia e prática, mas estava baseada na palavra dos líderes religiosos, na tradição e a autoridade da Igreja.

A reforma protestante gerou um movimento de retornar para as escrituras, assim como era no início da igreja primitiva, mas podemos perceber que atualmente se faz necessário uma nova reforma, pois o pluralismo religioso e teológico vive em constante crescimento.

Muitos abandonaram as escrituras como o manual de fé, e passaram a crer em pensamentos e ideologias humanas, e nelas estão firmando a sua fé.

Paulo em sua Carta para a Igreja de Corinto explica a fonte para a sua pregação, mesmo ele sendo alguém que tinha muito conhecimento humano a essência da sua mensagem não estava baseada em sabedoria humana, mas na demonstração do poder do Espírito Santo.


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“Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloquente nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus. Pois, decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês. Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram em demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus” – 1 Coríntios 2:1-5

Pluralismo Teológico

Com a modernidade, duas opções se abriram para os pensadores influenciados pela nova visão, mas que desejavam continuar cristãos: a primeira era desenvolver novas formas de cristianismo, e a segunda permanecer nas igrejas históricas reinterpretando as doutrinas históricas clássicas, e a opção adotada pelos liberais foi a segunda.

A modernidade é marcada pelo pensamento racional, a razão humana é entronizada na modernidade, e o conceito de revelação Divina como fonte da verdade perde força, e começa a ser deixado de lado.

Em virtude das mudanças ocorrida no pós-modernismo, muitos pressupostos teológicos foram modificados nesse novo cristianismo “pluralista”, e podem ser percebidos em vários aspectos da teologia cristã, mas principalmente na doutrina da salvação.

O Deus do cristianismo pós-moderno e pluralista, é um Deus de amor que não faz acepção de ninguém, e por isso não pode excluir ninguém de receber a salvação, a graça de Deus está disponível a todas as culturas e religião e existem outras formas de receber a revelação de Deus, além de Cristo Jesus.

Para o cristianismo pluralista, salvação tem outros caminhos, além do proposto pelo cristianismo tradicional. Há outras formas de salvação porque um Deus de amor não poderia deixar de fora outras nações e culturas não evangelizadas. Por essa razão se torna possível outras formas de salvação.


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 Outra área muito afetada por esse cristianismo pós-moderno é a ética cristã, pois com o relativismo mudou a visão na conduta de um cristão, pois se o pecado é relativo, e cada um pode viver a sua vida como desejar, descaracterizou o cristianismo tradicional.

Conclusão

A teologia moderna coloca o homem no centro e muitas vezes utiliza o padrão cultural e não o bíblico para o desenvolvimento da sua fé, já a teologia tradicional ortodoxa sempre enxerga Jesus como o centro de tudo e utiliza o padrão bíblico e não cultural.

Em 2 Timóteo 3:16,17 diz que “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” é nesse princípio que devemos estabelecer a nossa fé, sabendo que a bíblia é suficiente e não necessitamos de filosofia e ideologias humanas, embora podemos sim aprender com a cultura, a nossa cosmovisão sempre precisa ser bíblica.

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