Auschwitz Como Parâmetro De Amor

Auschwitz Como Parâmetro De Amor

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Contexto Histórico

A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) foi um conflito bélico muito escuro da história da humanidade. Ela involucrou a maioria das potências militares e econômicas daquele momento.

A partir desse fato, novos ideais começaram a surgir na mente dos cidadãos alemães, e uma antiga ideologia política se fez presente com força na Alemanha. Graças ao Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães de Adolf Hitler (que governou a Alemanha entre 1933 e 1945), o Nacional-socialismo, comumente conhecido como Nazismo, se espalhou. No que lhe concerne, esse ideal tinha por base incentivar a sociedade a manter uma suposta pureza e uma “raça ariana superior às outras” que tinha o direito de governar.

Ainda mais, Hitler em conjunto com suas forças armadas, os soldados nazistas SS, produziram eventos perturbadores e traumatizantes para a civilização humana. Entre eles estão as exorbitantes mortes – entre 55 e 70 milhões de pessoas – em campos de concentração e trabalhos forçados de cidadãos judeus. Holocausto foi o nome dado a essa passagem da história.

O maior e o mais perigoso, cruel e assustador campo de concentração e extermínio nazista se encontrava na cidade de Auschwitz, favoravelmente perto das linhas do trem. Os judeus o construíram, com mão de obra barata, depois da “limpeza” étnica pela qual foi submetida a população. Auschwitz foi considerada “a fábrica da morte”, pois de longe se enxergava as cinzas dos prisioneiros assassinados nas câmaras de gás. Foi uma barbaridade! Lembrar disso me faz estremecer.

O Livro

Disto trata o livro “Auschwitz como Parâmetro de Amor”:

  • Uma análise ontológica baseada nesse campo de concentração, escrito por Ronald Refundini (músico e escritor) e Reginaldo César Silva (escritor, filosofo e teólogo);
  • Utiliza um linguajar mais aprimorado (conta com um glossário para facilitar a interpretação);
  • A obra foi escrita de forma a facilitar a leitura.

Apesar do seu título contraditório, busca despertar a curiosidade do leitor, e são necessárias algumas advertências e esclarecimentos:

“Usamos o termo Auschwitz como uma figura de linguagem metafórica para representar o sofrimento humano […]. Sendo assim, queremos conscientizá-lo de que não se trata de uma leitura de certezas e elucubrações pedantes, cujo objetivo não é apresentar um axioma ou uma verdade insofismável a respeito do tema, tampouco tem intenção de fazer você tergiversar a respeito de seus conceitos e convicções mais profundas”.

Os capítulos são curtos e dividem-se em cinco, cada um abordando diferentes pontos de vistas e como deveríamos reagir perante diversas situações. Todos eles trazendo fatos históricos da Alemanha nazista e de Auschwitz. 

O livro nos leva a questionar como encontrar a felicidade no meio da dor (orientando sempre a diminuir a aflição), pois é isso que o ser humano deseja. Por esse motivo os escritores têm uma representação concebida do significado de ser humano:

“Cada ser humano é um universo individual, com suas ideias, seus pensamentos, suas experiências, seus anseios, desejos e sonhos, e tantas outras coisas a mais. Por isso, o sentimento que partilhamos diariamente, em relação ao próximo, não pode ser comparado a nenhum outro que venhamos a sentir em nossas experiências pelo mundo”.


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Conclusão

A obra declara que o único amor verdadeiro e bom é o de Jesus Cristo, o que ele ensinou e transmitiu aos homens. Somente Ele, o Mestre, pode apontar o real significado do amor. Concordo com essa afirmação, porque o seu amor é eterno, sem limites, irresistível, invencível e real. Ele é o amor encarnado!

Jesus ensinou que amor é servir o próximo e estar atento aos mínimos detalhes. Ele foi um homem bom, livre de pecados, cheio de bondade e valores, sempre disponível aos necessitados. Jamais condenou ou julgou alguém, deu vida e foi vida, acolheu a ovelha perdida. A todos nos, deu exemplo de amor e o amor foi seu mais importante mandamento.

Qual é o maior exemplo de amor, senão a sua morte pela cruz? 

“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16) 

Jesus deu sua vida por todos, se entregou totalmente por amor a nós, nos salvando e libertando do sofrimento eterno.

No entanto, em oposição ao amor de Deus, Auschwitz nos demostrou a falta desse sentimento e de seus procedentes, tais como virtude, compaixão, misericórdia, clemência, benevolência, generosidade, piedade e santidade perante Cristo. Tudo aquilo que Deus nos ensinou ser.

Reflexão Dessa Autora

Faz algum tempo que estou lidando com um forte sentimento de tristeza. A depressão surgiu por eventos traumáticos da minha infância que ainda hoje é difícil superar. Não entendia por que estava acontecendo isso comigo e, porque eu merecia aquilo; até agora essas feias perguntas passam pela minha mente. 

“O livro me ajudou bastante nesse aspecto e me ensinou a enfrentar as adversidades da vida.”

Em conclusão, gostei muito do livro e que recomendo pelos temas que aborda e o conteúdo tão rico e cheio de detalhes sobre o sofrimento humano, além da maneira delicada e cuidadosa com que os autores os tratam. 

Para mais resenhas de livros como esse, acesse a categoria “Resenhas” do nosso blog!


Conteúdo desenvolvido por Stephanie Lara.

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